"É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre."
Carlos Drummond de Andrade
O único começo que admito na vida:
A própria vida.
O resto não passa de uma aquarela
Dissimulada de arte pós-moderna.
E que a continuidade da vida em 2008 seja excelente para todos!
Imagem: Aquarela
13 comentários:
Bom que esteja de volta, a blogosfera ressente dos seus versos inspirados.
Esta pequena poesia é um ovo de Colombo. "O único começo que admito na vida: A própria vida..."
Acho que o nosso inconsciente sabe disso, contudo, só tomamos consciência após um alerta como esse.
A propósito, sabe quem é o autor da aquarela que ilustra o post?
Beijos, e tenha um feliz ano novo!
Oliver Pickwick : Sobre a autoria da arte, o link para a página está embaixo. Onde tem escrito imagem.
Abraço p vc.
Muito bonito Fernanda..
Há vários artigos acadêmicos, inclusive na net, sobre "O único começo que admito na vida: A própria vida".
Algum deles é seu?
Se for, parabéns!!!
E feliz ano novo!
que seja contínua, você merece demais.
Salve Fernanda!
É, táis dito! A própria vida, sim, o começo...
Um feliz ano novo com plena realizações!
bjs
O Sibarita
Não conheço os artigos Acantha, mas vc pode me apresentar. Certamente gostaria de lê-los. A concepção de a vida começa e termina com a própria vida, segundo a concepção que tenho, deriva de meus estudos sobre o materialismo histórico-dialético(fundamentalmente), mas, também, de meus estudos sobre o pensamento de Hannah Arendt, principalmente a sua obra chamada A Condição Humana. Embora a autora não tenha deixado esse pensamento explícito na obra que citei, fala de uma categoria chamada natalidade. Para ela, a natalidade é o príncipio, o novo, a possibilidade de algo radicalmente original vir ao mundo, ou seja: a própria vida, o nascimento de cada um de nós.
Minha monografia de graduação não está na net( ao menos que eu saiba), mas tenho ela digitalizada. Discorro bastante sobre essa questão na mesma. Se tiver interesse, posso enviar pra vc.
Um grande beijo.
E um Ano Novo cheio de realizações.
Amém!!!!!!
Principalmente por saber que você prefere outros poetas (ops!!! ato falho: sempre digo que não sou poeta..), um elogio seu é sempre bem-vindo, FERNANDA!
E fique com o crédito das explosões que afloram em outros escritores: não sirvo de modelo sequer para mim mesma...
Retribuo seus votos de intensas realizações, mas dispenso os obstáculos - quero calmaria...
Quanto aos artigos, tenho certeza que você os encontra na net sem minha ajuda e, obrigada pela aula, mas referi-me tão-somente à frase: "O único começo que admito na vida: A própria vida", que eu já encontrara, sem saber que era sua.
Quanto à sua monografia, claro que gostaria de ler. Assim que compromissos anteriormente assumidos o permitam, peço para você enviá-la, querida.
Respondo no La Vie, mas também publico aqui, especialmente para desejar que você tenha um 2008 muito feliz e criativo!!
Ah!! Acantha! Obrigada. Felicidade é algo tão efêmero que qd vamos tentar abraçá-la, ela já fugiu. Tal qual um pássaro que pousa em seu quintal só para beliscar as acerolas(no meu tem um pé e todo dia essa cena se repete). rsrsrsrs.
mas ainda bem que eles vêm, né?
Um beijo!
Ciranda
ROGERIO SANTOS
O começo e o fim são somente dois pontos onde entramos e saímos da brincadeira.
E que assim seja, Fernanda.
Bom demais te reencontrar aqui.
Um 2008 pleno de vida para todos nós.
Beijos
Adão: É um prazer ter vc de volta ao meu humilde canto. Ele sente sua falta e eu também.
Um beijo grande!
Rogério: Feliz em vc ter encontrado esse caminho. Vou seguir teus rastros.
Abraços.
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