Trago teu suor,
ânsia viciada.
Saciada, te liberto
[decantado]
nas sugadas
que engoliram
teu ardor.
Nesse ciclo,
te faço gasoso
e lanço no mundo.
Carbono, fuligem,
gasto, imprestável.
Ponta que só acumula seiva,
vontade consumida
[em mim]
no cigarro que queimei
[tu].
14 comentários:
Saudades de sua poesia. Saudades de seu blogue. Mas estou voltando. Devagar. Devagarinho. Como quem não quer nada. Mas querendo: boas palavras, bons versos, boas expressões. Beijos.
Fumaça para esquecer alguns amores, alguns problemas,
alguns outros....
Suas palavras são lindas!!!
Saudades!!
Luz
Auíri Au
O poema do quase místico é muito lindo, de verdade.
E por aqui é só talento, de verdade!
beijinhos
Kerubina
Poxa Fernanda,
que poema forte em relação ao outro, aprisionamento e libertação. Aprendi que só somos livres na presença do outro.
E a vontade consumida,
ela seria também vontade consumada?
A fotografia, um arraso!
Beijo
Tragos profundos de pensamentos daqueles que trago em meu peito.
Muito bom!
Beijo beijo
Brunø
cheguei a sentir o gostinho da fumaçã na boca, Fe.
beijos
Gosto desse seu jeito que coloca fumaça entre você mesma e.. o mundo, Fernanda?
Com o fumo poético ascendemos ao fogo...
Abraços, flores, estrelas!
Putz, arretado, belo! E bota fumaça nisso...rs. Também gostei da imagem.
Beijos.
Oi Fernanda Passos o texto não fui eu quem o escreveu, mas o autor está sendo citado por lá: Affonso Romano de Sant'Anna...
...o consumo viciante das coisas e pesoas ás vezes é um prazer,ás vezes não é...estás add no blog =D
abração! =D
Sei não, viu... mas a tua poesia a cada dia torna-se mais forte. Um vigor nas palavras que nos emudecem. Versos vertiginosos! Originais! E imagens também.
Um beijão vertical...
amor-nicotina na veia!
vício de vida.
:D
beijos, Fê!
Amore, querida.....
Poetiza maravilhosa....
Tem um presentinho pra você lá em casa!
Passe por lá pra pegar.
Aceita?
Beijucas
evaporamos em fumaça azulada e nos desfazemos em cinzas... tudo pelo esquecimento.
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