terça-feira, 30 de outubro de 2007

Aridez





Minha cisterna secou
Na estiagem prolongada
De tua ausência.


13 comentários:

Moacy Cirne disse...

Não é fácil fazer um bom poema com poucas palavras e um mínimo de versos. E você o conseguiu de forma absolutamente adequada, se levarmos em conta a grande e ainda atual lição oswaldiana: poesia se faz com surpresa e síntese. Parabéns. E um beijo.

Anônimo disse...

que chova e encha tudo de novo.

beijos

Anônimo disse...

esse 'E" bobo sozinho sou eu rsrs

Anônimo disse...

a ausência seca mesmo, ainda tritura e nos pulveriza no vento...

beijos!

storytellers disse...

Uouu que lindo isto!
Acho a tua poesia muito musical Fernanda. Gosto "pacotes"!
beijinhos, Kerubina

Jens disse...

Opa! Sucinto, direto e bonito.

Marcelo F. Carvalho disse...

Grande ou pequeno, seus poemas são sempre Fernandamente lindos!
________________________
Abraço forte!

Márcio Hachmann disse...

Lá na casa da minha avó, qdo a gigantesca cistena secava aproveita-se para limpá-la por dentro. Gostava de brincar na lama verde que tiravam de lá. Beijos!

o refúgio disse...

Uaaau! Moacy disse tudo. Beleza!

Beijos.

Ricardo Rayol disse...

Uma cisterna seca, sem gotas,
nem cores, mesmo as sujas,
sucumbimos todos,
à aridez.

Anônimo disse...

Ledo (Ivo) engano. Vc não tem cisterna, vc tem fonte. Beijo

AB disse...

Estiagens das ausências provocam tempestades criativas! Adorei!

Bichinho disse...

Seca da ausência de ti...

Beijo fantasma.