Então é isso. A cor do nunca mais é o indício do que foi.
É uma cor sem cor. Na verdade, uma ausência de cor.
O nunca mais me persegue com seu aspecto fúnebre e
assedia minhas reminiscências com as lamúrias que sopra.
Aquilo que foi é um espectro asqueroso e teima em me visitar.
Invade minhas vísceras e carcomida fico por sua sordidez.
O nunca mais e aquilo que foi são almas gêmeas que
limitam a busca do novo que há em mim e tentam apagar
o arco-íris que posso pintar na tela do horizonte,
que me perfaz.
6 comentários:
Olá, Fernanda
agradeço a tua andança lá pelo blog.
Penso no que leio aqui: ausências e presenças, entrelaçadas e desejosas, famintas, inquietas...poesia.
pelo seu e-mail vi q tbm tens dias no nome; outra coisa a nos aproximar: és professora universitária.
Estranhos esses encontros que os blogs provocam.
Ah, ñ precisa "aprovar" esse depoimento. ehehe
Perdoa.... Não vim ler-te ..ainda!!!!!
Vim retribuir a visita, e conhecer teu canto...
Voltarei com o tempo preciso para o "ver" na plenitude!
Até lá...Um beijo!
Paulo
Olá, Fernanda!
Nossa, 10 comentários em um dia!
Nunca tive tanta repercussão rsrsrs
Que bom que você também se aventura pela poesia, é sempre uma ótima experiência.
Parabéns pelo blog.
um abraço,
Lucas
A associação entre o passado e a ausência de cor ficou muito boa!"Aquilo que foi é um espectro", nada mais sublinhar. Aquilo que deixamos para trás acabou, passou, não existe mais. "Ninguém entra no mesmo rio duas vezes", não é mesmo? Boa reflexão.
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Abraço forte!
Fernanda,
Filosofia e Direito? Parece que nos encantamos, em princípio, pelas mesmas coisas... rs!
Como estudante de Direito, você chegou a ler sobre minha Ação contra a Fiat, por causa do poema Mude?
Teus textos: belíssimos!
Virei fã.
Abraços, flores, estrelas..
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