Rumo a ti vou agora.
Ouço o som de teus cabelos,
Sinto o gosto de teus olhos,
Ainda guardo a melodia de tuas palavras.
E entres tantas vontades vãs,
Somente a esperança me acalenta.
Caio do céu sem estrelas.
Ando triste a sonhar...
Rabisco letras inúteis,
Leio livros ao avesso,
Anoto tuas impressões,
Tenho muitas sensações
E nada de te encontrar.
2 comentários:
Fernanda, obrigado por ter "Ido" ao blog. A porta estará sempre aberta. Critique também, me ajude a melhorar!
Abraço forte!
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Agora: "Ouço o som de teus cabelos","Ainda guardo a melodia de tuas palavras","Caio do céu sem estrelas". Lindo demais. A escolha das palavras certas é sempre um momento solitário, nem a gente às vezes parece estar lá. Muito bonito.
"Sinestésica ida rumo a ti.
Que aleatoriamente confunde sensações.
Sinto o gosto e o cheiro do que vi
Preenche-me quão quanto Camões!"
fica este humilde verso para esta linda poesia!!!
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